Acabadinhos de fazer, travesseiros e queijadas de Sintra fazem sucesso no Cacém

16-10-2020

Agora já é possível degustar um travesseiro ou uma queijada de Sintra, acabadinhos de fazer, no centro do Cacém. Depois do assinalável sucesso alcançado com o lançamento da marca Dona Estefânia, com fábrica, pastelaria, croissanteria e gelataria, em Sintra, junto ao Mercado Municipal, este novo conceito da doçaria sintrense chega agora à Praça Dona Maria II, no Cacém.

Dona Maria II era sogra de Dona Estefânia (Mãe de D. Pedro V). O laço familiar entre estas duas figuras da antiga monarquia é agora recordado pela chegada da nova marca de travesseiros e queijadas de Sintra.

A fazer as delícias dos sintrenses desde o final do ano passado, a Fábrica de queijadas e travesseiros de Sintra Dona Estefânia abriu um novo espaço, desta vez no Cacém, junto à Loja do Cidadão, na Praça Dona Maria II.

"A relação familiar e histórica entre Dona Estefânia e Dona Maria inspirou a escolha do novo espaço", explica Paulo Veríssimo, empreendedor que, ao lado do Chef Pasteleiro João Pedro Gomes, criou este inovador conceito da doçaria sintrense.

"O fabrico constante e à vista de todos dos famosos travesseiros e queijadas de Sintra são a marca da casa, tal como em Sintra, no Bairro da Estefânia", acrescenta. "Temos mesas no exterior e no interior do espaço, onde se podem saborear estas delícias, assim como o já famoso Pastel Dona Estefânia, criado pelo Chef Pasteleiro Pedro Gomes", anuncia

A Dona Estefânia, no Cacém, abre diariamente, das 9 às 19 horas,

Vale a pena passar por lá...

Já agora fique a saber que o Largo Dona Maria II é ainda hoje o lugar de reunião dos habitantes mais antigos do Cacém: à beira do lago do Chafariz, à porta do barbeiro ou bebendo um copo nas tascas/restaurantes da zona e agora comendo um doce típico de Sintra, na Dona Estefânia.

A Rainha D. Maria II mandou colocar neste largo um chafariz porque, pensa-se, este era o principal local de passagem, no Cacém, nas viagens entre Lisboa e Sintra, dos membros da Casa Real da época. Diz a tradição que no Pátio Saladino (actualmente em avançado estado de degradação) existia na época uma cavalariça, onde o Rei mudava frequentemente de cavalos. Daí a necessidade da construção do chafariz.

Devido à obra mandada construir pela Rainha, foi atribuído o seu nome ao largo, bem como à rua que desce até à baixa do Cacém.

A ligação ferroviária entre Lisboa e Sintra, concluída em 1887, veio trazer um grande desenvolvimento à localidade. Foi a partir dos anos 60 que se deu um maior crescimento desta zona.

Fotos: Agradecimento a David José Gordilho