Central de Cervejas de Vialonga investe 8 milhões de euros em nova linha de enchimento

04-07-2019

A Sociedade Central de Cervejas (SCC) e Bebidas inaugurou hoje, na fábrica de Vialonga, concelho de Vila Franca de Xira, uma nova linha de enchimento, que representa um investimento de oito milhões de euros.

Esta nova linha de enchimento está dotada de uma tecnologia que tem a capacidade para encher 55 mil garrafas por hora e que "apresenta uma elevada eficiência e flexibilidade", segundo explicou aos jornalistas o diretor de comunicação da SCC, Nuno Pinto de Magalhães.

"Estamos a investir numa linha para aumentar a nossa capacidade de garrafas 'one way'(sem retorno), porque estávamos a sentir essa necessidade, quer em termos de mercado interno, quer em termos de mercado de exportação", justificou.

A tecnologia, que representa um investimento de oito milhões de euros, permite também uma redução anual de até 22% de consumo de Co2, uma poupança de 12.600 kWh de eletricidade, por ano, e a diminuição, também anual, de 96% do consumo de água.

"Estamos a falar de sustentabilidade, estamos a falar de preocupação com o futuro, preocupação com o legado que vamos deixar. Este é um exemplo, mas a nova empresa é mais transversal noutras matérias", sublinhou.

A presidir esta cerimónia esteve o ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, que, depois de visitar as instalações da cervejeira, elogiou a aposta na modernização e inovação da empresa.

"Esta linha partilha de objetivos que devem ser centrais na atividade económica do futuro. E quando caminhamos para uma economia que tem de se preparar para os desafios das alterações climáticas, precisamos que todos os agentes económicos partilhem desse esforço", sublinhou o governante.

Nos últimos cinco anos, o Grupo Central de Cervejas investiu mais de 140 milhões de euros em projetos de modernização e crescimento e duplicou a sua força de trabalho para 1.800 colaboradores.

Os principais mercados de exportação são o europeu, sobretudo França, Luxemburgo, Inglaterra e Andorra e os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).