Meia Maratona de Cascais junta mais de 2000 atletas

08-11-2021

Há quem lhe chama o verão de S. Martinho, que está próximo, mas talvez o sol apenas tenha decidido ser solidário com os mais de 2000 participantes na Meia-Maratona de Cascais/Montepio que nos outros anos costumam fazer a prova em fevereiro e este ano, por causa do maldito COVID, tiveram de a fazer em novembro.

"Apesar das datas alteradas continuamos com um tempo absolutamente fantástico, quase encomendado para proporcionar uma excelente prova", diria o vereador da Câmara Municipal de Cascais Francisco Kreye, e, na verdade é outra explicação possível.

Mas, explicado o capricho do tempo falemos agora de vencedores, que no feminino, teve a Joana Fonseca como protagonista. Esta veterinária que pela segunda vez participou na Meia Maratona de Cascais e que entre a primeira participação e a segunda foi mãe percorreu os 21 Km em 1h e 20 minutos. Feliz pela vitória, e pela paisagem deslumbrante que a prova proporciona, Joana corre todos os dias entre as tarefas profissionais, domésticas e de mãe. Na verdade, confessar-nos-ia, não é propriamente inédito na família já que também o marido é atleta.

No masculino Roberto Ladeiras deu cartas. Militar em Mafra, o Roberto fez os 21 Km em 1h e 9 minutos. Confessou-nos conhecer bem o percurso porque aqui costuma treinar algumas vezes e também é da opinião que o cenário desta corrida é inspirador. Porém, na prova às vezes o deslumbrante mar faz-nos tropeçar. "Quando precisamos de nos focar, porque o oxigénio começa a faltar, a paisagem passa-nos ao lado", revela Roberto Ladeiras.

Ora na corrida em handbike ou bicicleta adaptada, a atleta Felismina Gomes, de S. Domingos de Rana foi a primeira a cortar a meta, seguida de Vítor Taborda de Lisboa. Também aqui foram muitos os participantes.

A prova de 5 Km, que arrancaria às 9h40, também na Baía de Cascais, 10 minutos depois da meia-maratona, contou com a participação de um público diverso. Apelidado de caminhada, o percurso muitas vezes é feito a correr outras vezes em passada mais acelerada. Esta prova teve vários tiros de partida já que alguns dos participantes, pelo facto de se terem atrasado, não deixavam de participar e, assim, às vezes os atletas cruzavam-se na meta, só que uns arrancavam para a prova enquanto outros regressavam.

Ora como concluiria Francisco Kreye, a forte participação na prova "consolida um objetivo fundamental para Cascais que é transformar-se no maior ginásio de desporto ao ar livre". CMC/HC/AG/BN