Dolores Aveiro pede corrente de apoio a Cristiano Ronaldo no Facebook
A mãe do futebolista internacional português Cristiano Ronaldo, Dolores Aveiro, pediu hoje aos seus seguidores na rede social Facebook para criarem uma corrente de apoio ao filho, confrontado com uma denúncia de violação nos Estados Unidos.
"Quero ver quem tem coragem de pôr esta foto no perfil por uma semana e fazer uma corrente por ele", escreveu Dolores Aveiro na legenda da publicação que fez no Facebook, com uma fotografia de Cristiano Ronaldo vestido de Super-homem, com o hashtag #ronaldoestamoscontigoatéaofim (Ronaldo estamos contigo até ao fim).
A mãe do jogador da Juventus, que trocou no início da época de 2018/19 a cidade de Madrid por Turim, pede que se forme uma corrente de apoio "por Portugal, por ele, pelos nossos, pela união do povo, pela justiça, pois ele [Cristiano Ronaldo] merece".
Cristiano Ronaldo, formado no Sporting, foi confrontado no início da semana passada com a reabertura de uma investigação da polícia de Las Vegas, nos Estados Unidos, com base numa queixa de Kathryn Mayroga, que acusa o jogador português de a ter sodomizado sem consentimento em junho de 2009.
O capitão da seleção portuguesa, que tem 20 dias para responder perante a justiça norte-americana, a contar desde a data da reabertura do processo, negou "terminantemente" estas acusações, dizendo que a violação é "um crime abominável".
As alegações contra o avançado da Juventus, de 33 anos, fizeram cair as ações do clube italiano quase 10 por cento na bolsa de Milão, na sexta-feira, e dois dos principais patrocinadores de Ronaldo, a Nike e a EA Sports, já se manifestaram preocupados.
Cristiano Ronaldo estará ausente dos próximos jogos da seleção portuguesa, cuja convocatória foi divulgada na quinta-feira. Nesse mesmo dia, o clube sete vezes campeão italiano manifestou o seu apoio ao atacante português, que contratou por 100 milhões de euros.
"Cristiano Ronaldo mostrou o seu grande profissionalismo e dedicação nos últimos meses, o que é muito apreciado por todos na Juventus, e os factos incriminatórios que remontam a quase dez anos não mudam essa opinião", disse a 'Juve', no Twitter.