Monstra - Festival de Animação de Lisboa promove mais de 500 filmes

20-03-2019

A longa-metragem "Cai na real, Corgi", de Ben Stassen, abre hoje o 18.º Monstra - Festival de Animação de Lisboa, este ano com mais de 500 filmes e o Canadá como país convidado.

O realizador belga estará presente hoje na sessão no Cinema São Jorge, cumprindo-se o arranque do festival, mas a organização programou uma outra sessão oficial de abertura para quinta-feira, com duas estreias.

Também no São Jorge, na quinta-feira, estreiam-se a curta-metragem "Tio Tomás - A contabilidade dos dias", de Regina Pessoa, e o filme-concerto "As quatro estações", de Anna Budanova, com a participação do centro de inovação da Universidade de Tóquio.

Até ao dia 31, o festival Monstra programará mais de 500 filmes de animação de todo o mundo, com uma grande fatia dedicada ao cinema do Canadá, com a presença de vários convidados, entre os quais a dupla Amanda Forbis e Wendy Tilby e a realizadora Caroline Leaf.

A escolha do Canadá segue à boleia dos 105 anos do nascimento de Norman McLaren, nome histórico do cinema de animação, e dos 80 anos do National Film Board of Canada, que financia e produz cinema de animação.

Há sete longas-metragens na competição internacional, como "Mirai", de Mamoru Hosoda, indicado para os Óscares, "Funan", de Denis Do, premiado em Annecy, e "Tito e os pássaros", produção brasileira de Fustavo Steinberg, André Catoto e Gabriel Bitar.

A competição portuguesa conta com dez curtas-metragens, entre as quais "Agouro", de Vasco Sá e David Doutel, "Entre Sombras", de Mónica Santos e Alice Guimarães, e "Porque é este o meu ofício", de Paulo Monteiro.

A par do cinema, o Monstra contará com várias exposições, como a que está já patente no Museu da Marioneta, sobre os estúdios Aardman, e outra, na Sociedade Nacional de Belas Artes, sobre os 25 anos de trabalho conjunto de Abi Feijó e Regina Pessoa.

Está prevista ainda uma homenagem ao realizador belga Raoul Servais, uma 'masterclass' de Peter Lord, um dos fundadores dos estúdios Aardman, e uma atuação do músico congolês-canadiano Pierre Kwenders com desenho ao vivo de António Jorge Gonçalves.