Nobre Casa de Cidadania homenageia gesto heróico na Boca do Inferno

23-07-2025

Pedro Santos foi um dos oito cidadãos distinguidos este ano com o título de Cidadão Nobre 2025, atribuído pela Nobre Casa de Cidadania (NCC), pelo seu gesto heróico que evitou uma tragédia na Boca do Inferno, em Cascais. O cidadão protagonizou um ato de coragem e altruísmo, ao resgatar uma jovem que tinha caído de uma arriba, colocando a sua própria segurança em risco para salvar uma vida.

A cerimónia de homenagem do projeto de responsabilidade social Nobre Casa de Cidadania (NCC) decorreu no passado dia 3 de julho, na Direção Nacional da Polícia de Segurança Pública, em Lisboa. Pedro Santos foi um dos oito cidadãos que foram distinguidos com o título de Cidadão Nobre, pelos seus gestos e ações que contribuem para uma sociedade mais justa, solidária e humana. Estes cidadãos inspiradores destacam-se por ações que vão desde o resgate de vidas em perigo, ao apoio a comunidades vulneráveis, à promoção da educação e inclusão.

Entre os homenageados está também Luísa Vargas, que foi reconhecida pelo apoio incondicional a alunos com dificuldades, garantindo-lhes oportunidades de futuro. Daniella Lopes que também foi distinguida por ter fundado a DiffEducation, ONG que proporciona educação gratuita a centenas de crianças desfavorecidas em várias regiões do mundo, abrindo portas para um futuro melhor.

António Vasconcelos também foi homenageado pela sua dedicação à comunidade de Cesar, em Oliveira de Azeméis, oferecendo cuidados de saúde e suporte social que transformaram muitas vidas. Dulce Sousa também subiu a palco por ter criado o GMASA – Apoio aos Sem-Abrigo do Milharado, proporcionando refeições e bens essenciais a famílias em situação de vulnerabilidade. Ana Maria Silva foi reconhecida pelo seu trabalho à frente da Academia de Líderes Ubuntu, um projeto que transforma a vida de jovens através da educação e do desenvolvimento de valores como a empatia e a solidariedade.

Por fim, a Cerimónia contou ainda com a homenagem a mais duas cidadãs: Joana Santiago, que através da Semear – Associação promove a integração de jovens com necessidades especiais no mercado de trabalho, e Leonor Pereira, fundadora da Associação ANITA, que apoia pessoas com mobilidade reduzida a praticar desportos adaptados no mar, promovendo a sua autonomia e qualidade de vida.

Para Rui Silva, Mentor da Nobre Casa de Cidadania, "os Atos Nobres que reconhecemos são o verdadeiro reflexo de que o altruísmo está cada vez mais vivo e presente na nossa sociedade. Cada um dos cidadãos homenageados representa um exemplo inspirador de como é possível transformar o mundo à nossa volta com gestos de generosidade e empatia. Ao darmos voz a estas histórias, inspiramos a mais gestos nobres e contribuímos para a promoção de uma sociedade mais consciente e mais solidária."

A Nobre Casa de Cidadania conta com o apoio de vários parceiros institucionais: Corpo Nacional de Escutas, Direção-Geral da Educação, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa, Fundação para a Ciência e Tecnologia, GRACE, INEM, Liga dos Bombeiros Portugueses, Polícia de Segurança Pública, Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, Confederação Portuguesa do Voluntariado, Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Ambiente e Estado-Maior General das Forças Armadas. Além disso, conta também com três senadores institucionais que participam ativamente no projeto: Rosário Farmhouse, ex-Presidente na Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens, Comandante José Coutinho Lucena, oficial da Marinha na Reserva e João Teixeira, Dirigente do Corpo Nacional de Escutas.

Todos estes parceiros têm um papel fundamental no projeto, sendo estes diretamente responsáveis pela seleção e avaliação dos Atos Nobres a cada ano. Qualquer cidadão pode apresentar uma proposta de homenagem desde que o mesmo não seja o autor do ato partilhado, dado que só são consideradas válidas as propostas apresentadas por terceiros.