Orkestra Popular des 7Luas abre Festival na Fábrica da Pólvora

03-07-2019

O primeiro concerto do 27.º Festival Sete Sóis Sete Luas (FSSSL) é já na próxima sexta-feira, dia 5 de julho. A ORKESTRA POPULAR DES 7LUAS (países da Rede SSSL) sobe ao palco da Fábrica da Pólvora de Barcarena às 22:00. A entrada é gratuita.

Esta produção original do Festival SSSL conta com a participação de seis prestigiados artistas provenientes das mais diversas culturas musicais enraizadas nos Países da Rede Sete Sóis Sete Luas. Um longo e fascinante percurso, que visita a música popular portuguesa, com a presença do gaiteiro Ricardo Coelho, as melodias brasileiras, com a direção musical do percussionista Roberto Mello, os ritmos do sul de Itália, com a voz da Barbara Eramo e, da ilha da Sardenha, com o acordeonista Vanni Masala, as harmonias andalusas, com a guitarra flamenca do músico Javier Blanes e os ritmos da África Ocidental, com o baixo e a voz de Manecas Costa, da Guiné-Bissau.

A magia da música do mundo mediterrânico e lusófono volta a enriquecer a programação da XXVII edição do Festival Sete Sóis Sete Luas, o habitual evento de verão que anima Oeiras há mais de vinte anos, transformando-a num verdadeiro ponto de encontro de artistas internacionais. Uma iniciativa que conta com o apoio do Município de Oeiras e do programa Europa Criativa.

Muitos são os nomes agendados no programa que, através de uma rica proposta de concertos e espetáculos, nos meses de junho, julho e agosto, envolverão artistas de França, Israel, Itália, La Reunion, Marrocos, Portugal, Cabo Verde, Brasil, Guiné-Bissau e Espanha.

Refira-se que, o Festival Sete Sóis Sete Luas, realidade única na Europa, e talvez no mundo, nasceu em 1993 como uma ponte cultural entre Itália e Portugal, ampliando-se ao longo dos anos com o envolvimento de mais países.

É atualmente promovido por uma Rede Cultural de 30 cidades de 10 Países do Mediterrâneo e do mundo lusófono: Brasil, Cabo Verde, Croácia, Eslovénia, Espanha, França, Itália, Marrocos, Portugal e Tunísia.

A promoção da arte e cultura com vista à aproximação entre países, cidades e pessoas é o ponto de partida para este Festival, que assenta numa estratégia de coesão, descentralização territorial e fusão intercultural.

O intercâmbio estabelecido dá origem a um conjunto de sinergias, convidando a uma viagem de descoberta e fruição pelos universos da arte, do folclore, da gastronomia, do património arquitetónico e vernacular das regiões envolvidas, bem como das suas gentes.