Parques de Sintra com mais de 3,5 milhões de visitantes em 2018

19-02-2019

Em 2018, os parques e monumentos sob gestão da Parques de Sintra receberam mais de 3,5 milhões de visitas (3.513.200), o que traduz um aumento de 10% face ao ano anterior. Este valor consolida a tendência de subida dos últimos anos, mas expressa um abrandamento no crescimento, se tivermos em conta que, em 2017, as entradas aumentaram 21,65%.

O Parque e o Palácio Nacional da Pena continua a ser o polo mais procurado, totalizando 1.976.367 entradas, que significam uma subida de 17,26%. No entanto, o maior aumento em termos percentuais registou-se no Picadeiro Henrique Calado, sede da Escola Portuguesa de Arte Equestre, que, entre a assistência às galas mensais e as visitas às manhãs de arte equestre, cresceu 44%.

Quanto à proveniência dos visitantes, a esmagadora maioria, 86%, chegou do estrangeiro, enquanto 14% foram oriundos do território nacional. Os países estrangeiros com maior expressão em termos de visitas continuam a ser o Reino Unido (19,9%), a França (11,6%) e a Espanha (11,1%), mas o número de entradas de norte-americanos, brasileiros, italianos, alemães, russos e chineses também assume grande relevância.

A subida constante de visitantes ao longo dos últimos anos tem acompanhado o aumento verificado a nível nacional, mas também reflete o sucesso do modelo de gestão da Parques de Sintra, que dedica atenção constante à conservação do património à sua guarda, à melhoria contínua das condições de visita e à variedade de experiências que disponibiliza nos parques e monumentos ao seu cuidado.

Sobre as linhas orientadoras da atividade da empresa para o ano de 2019, Sofia Cruz, presidente do Conselho de Administração da Parques de Sintra, esclarece: "Vamos apostar na diversificação da oferta de eventos culturais que permitam aos visitantes a vivência de novas experiências nos nossos monumentos e parques, com um foco especial no público português, que vem mostrando um interesse crescente por estas iniciativas. Assim, sem nunca nos desviarmos daquela que é a nossa missão primordial, ou seja, a salvaguarda dos valores patrimoniais que nos foram confiados, investiremos cada vez mais na qualidade da visita, de forma a evitar a massificação, que pode pôr em causa o cumprimento desse mesmo desígnio. Acreditamos que esta é a estratégia indicada para prosseguirmos o nosso propósito de divulgar e abrir à fruição o património que gerimos."