Portugal é o segundo país do mundo com mais vítimas de phishing

15-03-2021

O ano de 2020 foi marcado pela pandemia e, consequentemente, pela transição massiva para o teletrabalho e comunicações online. Tudo isto se refletiu nas estatísticas de ataques por spam e phishing em todo o mundo. Segundo a Kaspersky, Portugal foi um dos países que mais sofreu com este tipo de ciberataque, aparecendo em segundo lugar no top dos 10 países com mais vítimas de phishing, a nível global.

Segundo o mais recente relatório da Kaspersky, em 2020 foram identificados cerca de 430 milhões de tentativas de ataques de phishing, sendo que o Brasil volta a liderar a tabela dos países com maior número de vítimas afetadas (19,94%), logo seguido de Portugal, que se apresenta em segundo lugar com 19,73% do total de ataques, a nível mundial. Contudo, os indicadores de ambos os países baixaram, relativamente ao ano de 2019. Neste período, o Brasil apresentava mais 10 pontos percentuais e Portugal mais 6.

O relatório mostra ainda que França - que não aparecia no top 10 desde 2015 - atingiu o terceiro lugar (17,90%) e que a Venezuela, o país líder em 2019 (e que liderou também o ranking nos dois primeiros trimestres de 2020), caiu para oitavo lugar. Esta é a lista dos 10 países mais afetados por ataques de phishing:

• Brasil: 19,94%

• Portugal: 19,73%

• França: 17,90%

• Tunísia: 17,62%

• Guiana Francesa: 17,60%

• Catar: 17,35%

• Camarões: 17,32%

• Venezuela: 16,84%

• Nepal: 16,72%

• Austrália: 16,59%

Com o despertar da pandemia, os cibercriminosos utilizaram o tema COVID-19 como isco para difundir os seus ataques e, segundo os especialistas da Kaspersky, esta tendência irá permanecer em 2021. Este ano, podemos ainda esperar um aumento dos ataques contra o setor empresarial, devido à realidade cada vez mais premente do teletrabalho. Da mesma forma, os utilizadores de aplicações e sistemas de mensagens devem permanecer atentos, pois é provável que a quantidade de spam e phishing direcionada a dispositivos móveis também aumente.

Para evitar este tipo de ataques, a Kaspersky aconselha a:

• Não abrir quaisquer ficheiros ou anexos suspeitos, recebidos de fontes desconhecidas. Verifique sempre o formato do URL e a ortografia do nome da empresa, antes de descarregar algo. Os websites falsos podem ser muito semelhantes aos verdadeiros, mas haverá sempre algumas anomalias que o irão ajudar a detetar a diferença;

• Não descarregar e/ou instalar aplicações a partir de fontes não confiáveis;

• Não clicar em links recebidos de fontes desconhecidas e/ou anúncios online suspeitos;

• Criar palavras-passe fortes e únicas, incluindo uma mistura de letras minúsculas e maiúsculas, números e pontuação, e permitir a autenticação de dois fatores;

• Instalar sempre as atualizações. Algumas delas podem conter correções para questões críticas de segurança;

• Ignorar mensagens que peçam a desativação de sistemas de segurança para software de escritório ou software antivírus;

• Utilizar uma solução de segurança adequada ao seu sistema e dispositivos. O Kaspersky Internet Security ou o Kaspersky Security Cloud são exemplos a ter em conta. Estes poderão indicar-lhe quais os websites que não devem ser abertos, protegendo-o contra malware.

Sobre Kaspersky

A Kaspersky é uma multinacional de cibersegurança fundada em 1997. O profundo conhecimento do panorama de inteligência de ameaças e a sua experiência em segurança leva à criação contínua de soluções de segurança e serviços para proteger as empresas, as infraestruturas mais críticas, governos e consumidores por todo o mundo. O portefólio de segurança da empresa inclui a solução líder de proteção para endpoint e um vasto número de soluções e serviços de segurança especializados que visam combater as ameaças digitais mais sofisticadas e em permanente evolução. Atualmente, mais de 400 milhões de utilizadores estão protegidos pelas tecnologias da Kaspersky e a empresa ajuda cerca de 250.000 clientes corporativos a proteger o que lhes é mais importante. 

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