Praia do Magoito reaberta depois de interditada devido à presença de medusas

14-08-2020

A praia do Magoito, em Sintra, foi reaberta na quinta-feira, pelas 17 horas, depois de ter sido interditada no dia anterior devido à presença de medusas 'Velella velella', também avistadas noutras zonas balneares da região de Lisboa e que ditaram igualmente a proibição de banhos em Carcavelos e São Pedro do Estoril.

"Já levantámos a interdição da praia do Magoito, em articulação com a delegada de saúde de Sintra e com a Câmara Municipal de Sintra, uma vez que não se verificou o surgimento de medusas na praia ao longo do dia", informou o comandante Rui Teixeira, adjunto do capitão do porto de Cascais.

A praia foi reaberta às 17:50, adiantou a mesma fonte, acrescentando que neste momento não há qualquer praia da área de jurisdição da capitania de Cascais encerrada "por este motivo nem por outro".

"Mas vamos continuar a monitorizar as 42 praias da nossa área de jurisdição, espalhadas pelos concelhos de Cascais, Sintra e Mafra", realçou Rui Teixeira.

A bandeira vermelha foi hasteada na praia do Magoito ao início da tarde de quarta-feira, depois de ter sido detetada a presença de 'Velella velella', um tipo de medusa que tem aparecido em vários pontos da costa portuguesa.

Na terça-feira, também as praias de Carcavelos e de São Pedro do Estoril, em Cascais, foram interditadas a banhos pelo mesmo motivo, situação que se manteve até quarta-feira à tarde.

Nos últimos dias, a presença de medusas 'Velella velella' foi registada ainda na Praia da Vieira, na Marinha Grande, distrito de Leiria, o que levou ao hastear da bandeira vermelha e ao desaconselhamento de ida a banhos, medidas que foram levantadas na segunda-feira, depois de dois dias sem deteção de presença das medusas no mar, informou o comandante da Capitania do Porto da Nazaré.

Sobre a presença de medusas 'Velella velella' naquelas praias, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera esclareceu que "a espécie Velella velella (Veleiro) está de momento a ocorrer em pequenas quantidades por toda a costa oeste portuguesa, incluindo em algumas ilhas dos Açores", revelando que se trata de uma espécie de ocorrência comum e os seus tentáculos são pequenos e ligeiramente urticantes, pelo que é "aconselhável evitar o contacto direto com os mesmos de forma a evitar potenciais reações alérgicas, em caso de maior sensibilidade".