Renault vai pagar portagens e oferecer carregamentos a proprietários do modelo ZOE
A Renault lançou um programa de incentivos à compra de veículos eléctricos que prevê um desconto de 3000 euros na entrega de um carro com mais de 12 anos, o pagamento de portagens durante um ano e o carregamento gratuito em mais de 60 postos espalhados pela rede de concessionários em todo o país.
A Renault anunciou que pretende manter em 2020 a liderança do mercado de vendas automóveis em Portugal, através da intensificação da aposta em veículos elétricos e do incentivo à mobilidade mais sustentável.
Depois de 22 anos consecutivos de liderança automóvel, a Renault apresenta o ECO-Plan. Um ambicioso e inédito programa para uma mobilidade mais sustentável em Portugal, assente em cinco planos: ECO Abate, Classe Zero, ECO Charge, ECO Tour e ECO Mobility. Financiar a renovação do parque automóvel com mais de 12 anos e com isso contribuir para uma mobilidade mais sustentável e maior segurança nas estradas, isenção* do pagamento de portagens para o modelo Renault ZOE, instalação de 60 pontos de carregamento de automóveis elétricos, iniciativas de divulgação e de esclarecimento da mobilidade elétrica, bem como oferta de soluções de aluguer operacional também para clientes particulares (transversal a toda a gama Renault e Dacia de ligeiros de passageiros), são alguns dos pressupostos do revolucionário Renault ECO-Plan.
Este foi "um feito notável", segundo Fabrice Crevola, administrador-delegado da Renault Portugal, que na apresentação dos resultados anunciou a intenção do grupo de "reforçar a aposta estratégica nos modelos elétricos", bem como de "introduzir novas motorizações híbridas nos modelos de maior volume de vendas", como formas de manter em 2020 a liderança da quota de mercado.
Os dados divulgados atribuem à marca Renault uma quota de mercado de 12,96% nos veículos de passageiros, com 29.014 automóveis vendidos em 2019.
Nos comerciais ligeiros foram vendidas 7.993 unidades, o que equivale a uma quota de mercado de 20,79%.
A Dacia, outra das marcas comercializadas pelo grupo, teve em 2019 "um ano de afirmação no mercado nacional", com 6.851 unidades vendidas, (6.548 automóveis de passageiros e 303 comerciais ligeiros), mantendo a 13.ª posição "na tabela das marcas mais vendidas em Portugal.
Quanto à Alpine, circulam em Portugal 38 unidades, divulgou o grupo.
Para 2020, as marcas Renault, Dacia e Alpine pretendem manter a representatividade no país, num mercado que se estima voltará a valer cerca de 260.000 unidades, entre veículos de passageiros e veículos comerciais ligeiros.
A Renault, disse Fabrice Crevola, "vai reforçar a aposta estratégica nos modelos elétricos" e introduzir "novas motorizações híbridas nos modelos de maior volume de vendas", com o objetivo de atingir "pelo menos 10% das vendas totais com modelos elétricos e híbridos".
Já no que respeita à marca Dacia o objetivo é aumentar em 3% a quota de mercado.
De acordo com os responsáveis pelo grupo, o ano de 2020 vai ainda ser marcado pelo lançamento da segunda geração de vários modelos, aumentando a oferta de versões híbridas e a GPL (gás de petróleo liquefeito). Nos automóveis elétricos prevê a comercialização de oito modelos elétricos até 2022.