Zonas florestais de Sintra, Cascais, Mafra e Arrábida vão ter videovigilância
O Conselho Metropolitano de Lisboa aprovou uma proposta para a implementação de um sistema de videovigilância nos parques naturais de Sintra, Cascais, Mafra e da Arrábida, estimando-se que entre em funcionamento no final de 2020.
A proposta foi aprovada por maioria, com a abstenção da Câmara Municipal de Setúbal, durante uma reunião daquele órgão que se realizou ao início desta tarde em Lisboa.
No final da reunião, o primeiro secretário da Comissão Executiva Metropolitana de Lisboa, Carlos Humberto, adiantou que o processo se encontra em fase de concurso. "O concurso já está em processo. Não foi adjudicado, mas já se abriu o concurso. Eu acho que até ao final do próximo ano estará em funcionamento", perspetivou.
A área que este projeto pretende cobrir abrange os municípios de Cascais, Mafra e Sintra, no distrito de Lisboa, e os de Palmela e Sesimbra, no distrito de Setúbal.
De acordo com a proposta, pretende-se instalar "um número mínimo" de 12 torres de videovigilância, um centro de controlo e gestão, no Comando Territorial de Lisboa da Guarda Nacional Republicana, e um posto de operação no Comando Sub-regional de Lisboa da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Num comunicado enviado ao início desta noite, a AML refere que o anúncio de concurso público para a aquisição dos bens e serviços para a implementação de dois sistemas de videovigilância florestal e apoio à decisão operacional foi publicado na segunda-feira.
A nota acrescenta que o preço base é de 650 mil euros, que serão cofinanciados pelo Fundo de Coesão, pela Área Metropolitana de Lisboa e pelos Municípios de Cascais, Mafra, Palmela, Sesimbra e Sintra.
A Área Metropolitana de Lisboa integra 18 municípios.